Para avaliar um diamante em bruto é necessário calcular o resultado que será obtido após ser lapidado. Esse cálculo estimado requer conhecimento e experiência nessa avaliação para que a lapidação do diamante bruto seja a mais precisa possível. Leva-se em consideração a forma, seguida da cor, da pureza e do peso. Na prática, muitas vezes a forma determina a procedência do bruto e com ela muitos aspectos que podem ajudar na avaliação inicial do gemólogo.
Essas variáveis independentes – forma, cor, pureza e peso – criam o “quebra-cabeça” para encontrar o tipo de lapidação que resultará em maior valor e liquidez para o diamante lapidado. Vale lembrar que a cor e a pureza podem mudar durante o processo de lapidação na busca do melhor aproveitamento do bruto. Certas lapidações intensificam a cor ou amenizam e minimizam inclusões que possam impactar na avaliação final do diamante. A fluorescência é também muito importante na determinação do valor, pois pode ser desejável ou não, dependendo do grau de cor do diamante e da sua intensidade já que essa variável independente não é aparentemente percebida.
Embora atualmente existam máquinas a fim de solucionar esse “quebra-cabeça”, é fundamental que o lapidário tenha prática bem sucedida dos seus serviços e troque ideias com outros profissionais do setor para tomar a decisão mais adequada e rentável para o cliente do diamante bruto.